sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Umas Ideias Soltas por influência

A nossa percepção e a cultura indicam-nos que o mundo varia, as coisas variam através do movimento de um lugar a outro na extensão, constatamos a variância, a oscilação das coisas, e aceitamos tal situação se somos impressionados dentro de um quadro de modulação de oscilações, por nós admitidas enquanto ser. Em termos relacionistas, porque é aceitável por todos que se estabelecem relações temporais, unívocas segundo “eu” e biunívocas entre o eu e mundo. Variando os modos das coisas, oscilamos também nós sempre que as relações são activas. Sendo certo que também somos causa de variação sobre as coisas. Não sofremos só os efeitos, como provocamos alguns. Este ser afectado e afectar provocam em nós variações do nosso estado emocional, desde a dor ao prazer. A nossa condição de ser, não nos permite permanecer por tempo indeterminável no limite dor ou no limite prazer. Embora não descurando os limites e o estar neles, é natural procurarmos estados intermédios de variação por tempos mais consentâneos com a nossa condição. O que não quer dizer que se fuja totalmente ao prazer e que se elimine totalmente a dor. “…O caminho para que isso aconteça é aumentar o nosso conhecimento, a nossa loja de ideias adequadas, e eliminar, tanto quanto possível as nossas ideias inadequadas…” ao nosso ser.

Portanto, o homem tem que reconhecer na vida uma zona equilibrada sustentável de conforto físico e emocional para sobreviver. Não se pode esquecer do modo.

FM/

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