O que se vem a gostar é um processo de conquista. Mas, esse processo de exploração é feito de muitos e variados caminhos. Anterior a tudo, um dos itens fundamental para a exploração é a força ancestral, é a vontade. Essa força incomensurável, nem sempre consciente na acção.
Para que serviria a vontade sem uma capa protectora que não nos esconde as vielas de qualquer caminho? Capa gelatinosa que se impregna na mente e no corpo. A liberdade está na conquista daquilo que se gosta.
Uma necessidade se impõe, a criação de condições para a ter e dela usufruir nos escolhos do caminho traçado.
Sem condições e imposições, sem vestidos ou travestidos, com firmeza sente-se o prazer livre de descobrir um pouco mais de saber. No fundo essa alegria representa a derrota da nossa dúvida.
E assim, para trás e para a frente, subindo ou descendo, a passo ou a correr, armados em cavaleiros andantes, emergimos na alegria da conquista do escuro. A partir desse momento, trazemos à tona as capacidades escondidas na penumbra.
Porque não, ter a vontade alimentada pela liberdade na escolha do caminho?
Porque não, fugir dos espaços sem liberdade ou de liberdade mitigada conforme o interesse de alguém?
Porque não, lutar para se fazer ouvir a voz de qualquer um, expressão do seu pensamento?