terça-feira, 17 de março de 2015

Metafísica de Des Cartes - Momento 38

Aristóteles

O pensar formal a caminho da matematização
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Juízo Categórico

Língua mãe
Filosofia Discurso
Filosofia Mente
Frase declarativa
Proposição declarativa
Juízo categórico


Mente
Actualidade (verbalização/comunicação)

















Juízo
Segunda operação intelectiva
Essência do acto de julgar.
Operação no intelecto usando a inteligência:
-Pela qual se estabelece uma relação de concordância/conveniência (afirmar uma relação) ou discordância/ não conveniência (negar uma relação) entre conceitos.
-Se afirma ou nega a relação entre o conceito S Sujeito, do qual se afirma alguma coisa, aquilo (ser ou conjunto de seres) de que se fala, e o conceito P Predicado, que expressa aquilo de que se afirma do Sujeito, o que se fala, diz ou se atribui ao sujeito, atributo afirmado sobre o sujeito.
Forma do juízo
Modo como ele é construído.
O modo é identificado pela cópula:
-Elemento de ligação entre o S e P,
-Representada pelo verbo ser que estabelece a relação de conveniência ou não conveniência, segundo as formas de cópula:
É, são - concordância, forma afirmativa, juízo afirmativo.
Não é, não são – discordância, forma negativa, juízo negativo.
Entre os elementos do juízo há uma relação bem definida, clara e sem margem para duvidas.
O Tipo de juízo simples tem a fórmula:
S é P  
“Juízo O Sol é uma estrela”






O raciocínio verbal aristotélico trabalha com juízos categóricos.



Uma frase – sequência de palavras organizadas de modo a constituírem um enunciado com sentido.
As frases interrogativas, exclamativas, imperativas, pedidos ou promessas, não interessam ao aristotelismo formal, porque nada afirmam ou negam, e assim, não podem ser verdadeiras ou falsas, não podem ser avaliadas em termo de verdade ou falsidade, não têm valor lógico, e nesta conformidade, não podem ter tratamento lógico.
Só interessam as frases declarativas, aquelas cujo:
-Enunciado linguístico diz algo sobre a realidade, tendo, por isso, valor de verdade ou valor lógico.
-O seu significado pode ser avaliado em termos de verdade ou falsidade, afirmam ou negam algo, tem tratamento lógico.

As frases podem fazer uma asserção, ie, uma alegação, uma afirmação categórica, podem dizer algo sobre a realidade.
Qualquer juízo envolve uma asserção (alegação/afirmação categórica) e traduz-se por uma ‘proposição’, os, uma frase declarativa, aquela cujo significado pode ser avaliado em termos de verdade ou falsidade, e em face de tal está sujeita a tratamento lógico formal.
Se exprimo um pensamento, uso uma linguagem, daí que a frase declarativa e a proposição estão indissoluvelmente ligadas, mas não são a mesma realidade.
Como uma proposição é o pensamento expresso por uma frase declarativa, assim:
-Uma proposição pode ser expressa por frases declarativas diferentes.
-Uma frase ambígua, ie, com dois ou mais significados, pode expressar proposições diferentes. 
A proposição declarativa é a expressão verbal e oral de um juízo.











O Sol é uma estrela, é a expressão verbal e oral do “juízo O Sol é uma estrela”, proposição declarativa com representação gráfica e mental.











E como não se beneficiava, nem beneficia ainda de telepatia, temos de comunicar oral e verbalmente, trabalha com afirmações categóricas que dizem algo sobre a realidade., seja esta mental ou extra muros do sentido.


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