Gostava
fazer um preâmbulo, um bocado fora do alinhamento.
Todos
nós que acompanhamos o fenómeno óvni, reparámos que certos óvnis surgem instantaneamente
e desaparecem num instante da mesma ordem de grandeza. Eles como que se encontram
num estado potencial num intervalo de tempo, e assim poderíamos dizer “não é”, e
num outro instante se materializam, dando-nos a hipótese de os percepcionar, sendo
objectos que observamos, neste caso dizemos “é”. Portanto, Aristóteles não está
fora do modo com pensamos.
Mas,
continuando a seguir o pensamento de Aristóteles, sem descurar a crítica estabelecida
por Des Cartes a este pensamento:
Faculdades da alma
Biologicamente demarca três tipos de seres: plantas,
animais e seres humanos.
Nutritiva/vegetativa
A matéria e a forma podem-se combinar de modo a constituir
uma unidade permanente segundo o princípio mais básico e elementar, essencial e
diferenciador da vida.
Esse princípio é responsável pelas funções
biológicas: nutrição, crescimento e reprodução/geração/perpectuação das
espécies.
As plantas exibem esse poder de combinação segundo esse
princípio. Têm o propósito de tomar e processar materiais que conduzam ao seu
crescimento. Embora se reproduzam, não se deslocam, nem têm sensações.
As plantas têm por característica distintiva, a alma
nutritiva.
Sensitiva
A matéria e a forma também se podem combinar segundo
um princípio médio, o princípio responsável pela deslocação/locomoção e pela
sensibilidade/sensações do corpo/percepção.
A alma nos animais é um princípio de vida que lhes
permite serem dotados das seguintes competências: apetite (tendência para o alimento
segundo o conhecimento sensível já apurado), nutrição, crescimento, deslocação
(sabendo que uns se deslocam, outros não), reprodução e sensibilidade (têm
percepção, sentem prazer e a dor).
Salienta-se que, cada órgão dos sentidos percebe do
mesmo objecto as características que são próprias da sua função.
Os animais têm por faculdades a nutritiva e a
sensitiva, mas a característica distintiva é a alma sensitiva.
A alma, enquanto poder para dar continuidade a uma
vida, ou princípio primordial e organizador da vida, faz com que os organismos
vivos vegetem, cresçam e se reproduzam, caso das plantas e dos animais; e,
ainda, que os animais tenham apetite, se desloquem e sintam.
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